Ficha Técnica

Total de participantes
184 pessoas

Resultados
115 jovens formados nas atividades de Música e Luteria

69 jovens integraram os módulos de formação do Núcleo Sociocultural nos módulos de figurino, cenografia, dramaturgia

Produção e apresentação do espetáculo "De como nos tornamos rinocerontes" com texto, cenário, figurino produzido pelos jovens iniciantes

Intervenção urbana nas ruas de São Miguel, durante o Festival do Livro e da Literatura de São Miguel

Ampliação do repertório cultural com visitas ao o Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca, o Parque da Luz, Sesi e SESC

Ampliação do acervo do ateliê de música e luteria com produção de 8 rabecas, 7 violões clássicos, 2 cajons, 1 pandeiro

Lançamento do livro Olhar, Ouvir e Tocar com sistematização da construção de instrumentos de percussão e rabeca (ver em publicações)

Lançamento da exposição de instrumentos Olhar, Ouvir e Tocar, que em 2011 circulará por diferentes espaços culturais de São Miguel Paulista

498 pessoas inscritas no Ponto de Leitura com 3518 livros emprestados

Núcleos e Projetos

Arteculturação

Música e luteria, teatro e suas linguagens e a gestão de um ponto de leitura são os três projetos que formam o Núcleo Arteculturação, que atua com o objetivo de promover a formação educativa e cultural e estabelecer um ambiente favorável à participação cidadão ativa na comunidade local e regional, visando à implementação de ações socioculturais na perspectiva do desenvolvimento sustentável.

Em 2010, o ateliê de música e luteria mudou sua forma, introduzindo atividades de aprendizado da percussão, por meio do estudo de ritmos brasileiros, e com construção com módulos específicos, ampliando e diversificando a formação com percussão, rabeca e violão.

No aprendizado musical, jovens a partir de 13 anos, participaram de atividades que partiram de pesquisas sobre cultura popular com audição de grupos tradicionais, passando pela diversidade brasileira com discussões sobre as festas, as comidas, os ritmos, conectando as aulas às referências familiares sobre esses temas. Esse processo inspirou releituras e uma nova construção rítmica, originadas na conexão com a realidade da juventude local.

Resultado dessa ligação do aprendizado com a inserção na localidade, os jovens promoveram uma série de intervenções musicais como um cortejo, no aniversário de um ano do ponto de leitura, apresentação de ritmos no Encontro de Cultura Caipira, no Parque da Luz e no Festival do Livro e da Literatura de São Miguel.

Na construção de instrumentos, origem, história e manifestações culturais se alinham às técnicas de construção, uso de ferramentas e maquinários passando por reflexões sobre o mercado comercial, a qualidade dos instrumentos e a possibilidade de geração de renda.

Em 2010, rabeca e violão ampliaram as possibilidades de aprendizado na área, complementando o repertório iniciado com os instrumentos de percussão e dando maior visibilidade ao espaço na comunidade. A ampliação do horário de funcionamento da oficina de 40 horas semanais - em 2009 eram 6 - com atividades acompanhadas pelos educadores aprendizes, também contribui com participação de grupos artísticos da região.

Além de atuarem como monitores do ateliê, os jovens aprendizes, que foram formados pelo Núcleo, também deram continuidade ao ensino de música para duas turmas com idades de 6 e 13 anos. Nos encontros, crianças e adolescentes aprenderam a tocar os ritmos brasileiros em caixa, cajón, alfaia e outros instrumentos.

Sociocultural - Em 2010, o Núcleo de Formação SocioCultural, que tem como objetivo trabalhar as linguagens do teatro, também adotou a formação por módulos. Até 2009, o Projeto oferecia um único curso voltado para jovens.

Com o novo modelo, os iniciantes conseguiram ter seus primeiros contatos com o teatro, e os grupos que já atuavam na área teatral aprimoraram e ampliaram seus conhecimentos com módulos específicos de cenografia, figurino e dramaturgia. No total, 13 coletivos da zona leste participaram da formação. Após a formação em cenografia, aconteceu também um módulo sobre intervenções urbanas, como sugestão do grupo.

Além do contato com as linguagens do teatro nas oficinas de formação, os jovens participaram de visitas a espaços culturais, como o Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca, o Parque da Luz, Sesi e Sesc, onde conheceram diferentes exposições e assistiram a espetáculos teatrais.